O caderno é composto, inicialmente, de silêncio, da escuta e das escolhas. Seguido por desejos e por imagens (e por isso as páginas sem guias), para que se busque a forma que lhe compõem o seu limite (algo particular e individual).

A brincadeira com as cores, em contrastes, é um convite para enxergarmos. Para perceber os opostos o que o delimitam.

A encadernação que deu início a essa brincadeira foi a inglesa com lombada quadrada. Era uma busca entre a oposição do clássico x atual, algo que veio da inspiração da cultura popular, um desejo interno que tomou forma com os cadernos.

Mas, como eu sempre estou em movimentos, acabou que por necessidade, surgiu o desafio de novos modelos e experimentos.

Pensando na forma, para melhor aproveitamento do material.
Até porque isso um dia foi pensado e inspirado na divina proporção.
Por que não dá continuidade a algo que já foi bem feito?
Já quanto aos detalhes, ficam por conta do sentir o pedido e quem o pede
e para qual propósito, imaginar e deixar ir.



Mark