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Artista, educador e pesquisador. Doutorando em artes visuais pelo Departamento de Artes Plásticas de Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo [ECA | USP].

Escolhi a arte pela possibilidade de não precisar me tornar um especialista. Cozinheiro de manhã, antropólogo de tarde, DJ de noite, e assim por diante.

A arte possibilita a errância por diversas áreas do conhecimento humano e a livre experimentação. Sem a necessidade do rigor que cerca o especialista, o artista pode dobrar, irisar, rasgar, vincar, esticar, mesclar e atravessar os diversos campos do conhecimento, assim como sua atuação na sociedade. Percorrendo trajetos atravessados pela culinária, educação, pista de dança; gosto de pensar em pós-disciplinaridades, me interessa pensar os vários mundos que habitam esse mundo e, assim, manter projetos de duração determinada, sem fim à vista. Prefiro escrever em portunhol.

Dentre as exposições destaco as individuais: Tenemos que pensar/We must think na Correlación Contemporánea [2021] em Lima, Peru; Somos todos riscadores na Periscópio Arte Contemporânea [2019]; Delírio Tropical na UnimediaModern em Gênova, Itália; Escola da Floresta [Leitura do Relatório Figueiredo] na Oficina Cultural Oswald de Andrade [2016]; Domingo, na Periscópio Arte Contemporânea, Parágrafo único na Pivô e Propriedade de uso comum no Ateliê 397 [2015]; Vista para o mar no Centro Cultural São Paulo [2006], Paisagem #4 no Paço das Artes [2005]. Também, participei de diversas exposições coletivas no Brasil, destacando A queda do céu na Caixa Cultural de Brasília [2019]; Arte Democracia Utopia no Museu de Arte do Rio e Estado(s) de Emergência no Paço da Artes [2018]; Agora somos mais de mil no Parque Lage e Terra Falsa [2016]; Como diz o outro no Coletor, Hipótese e Horizonte no Observatório [2015]; Partir do Errar na Galeria Pilar, Taipa-tapume na Galeria Leme e Deslize - Surf Skate no Museu de Arte do Rio [2014; Não mais impossível na CCBNB de Fortaleza, Técnicas de desaparecimento em Guantánamo e Abre-alas na A Gentil Carioca [2012]; Porque sim. na Galeria Millan e Exposição de Verão na Galeria Silvia Cintra + Box4 [2011]; 15º Salão da Bahia no MAM Bahia [2008];  Panorama da Arte Brasileira no MAM São Paulo e Ocupação no Paço das Artes [2005]; Artista Personagem no Mariantônia [2004] e Vizinhos na Galeria Vermelho [2003].

Em 2020, fui curador pedagógico do Valongo Festival da Imagem, edição suspensa pela pandemia.

Em 2019, apresentei a oficina No sea curioso! no Seminário internacional Pedagogias de la contigencia no MUAC na Cidade do México; coordenei a programação da Escola de Arte Útil de Tania Bruguera na exposição Somos muit+s: experiências de coletividade na Pinacoteca, em São Paulo; e como curador educativo, com Valquíria Prates e Juliana Biscalquin, da exposição Entrevendo de Cildo Meireles no Sesc Pompéia.

Em 2018, fui artista residente na Social Soups, residência artística que tem como interesse pensar a comida como transformador social, em Gênova, Itália.

Na Patagônia argentina, fui curador da Residencia Artistica Barda del Desierto das edições de 2017, 2018 e 2019.

Fui curador educativo da segunda edição da Trienal de Artes Frestas - Entre pós-verdades e acontecimentos no Sesc Sorocaba, em 2017.

Em 2017, fundei o bloco-carnavalesco-de-canto-torto Ano Passado Eu Morri, Mas Esse Ano Eu Não Morro.