fazer nada
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construir junto




risca-de-união

Ao longo dos encontros, exercitamos a junção de palavras, vindas ou não dos diagramas, elegendo a risca de união como a possibilidade de atar, tensionar e arriscar um novo vocabulário e muitas vivências que nos permitissem fabular novas formas de existir e fazer junto. Cada novo termo criado carrego consigo novas possibilidades de sentidos, que se reconfiguram de acordo com quem os define e experimenta.


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Sinal gráfico que ata palavras convocando os seus sentidos específicos a se moverem e se modificarem na extensão que ganham. Trampolim em sua direções, permite mergulhos que ampliem nosso vocabulário de gestos, experiência e partilhas no exercício de fabular outros mundo, devires, desejos. Sinal gráfico que risca novas possibilidades, desenhando no mundo outras formas de existência e de existir junto.

Sinal gráfico que une, mas não unifica. Não apazigua os sentidos próprios dos termos suturados em um terceiro pacífico, obediente, resignado; antes, pode ser entendido como a evidencia de um campo de forças, polo magnético que sinfonicamente atrai e repele, friccionando sentidos ora para um lado ora para o outro.

No contato com o outro, já não podemos ser somente nós mesmos. Incorporamos novos sentidos, dissensos, entendimentos, dúvidas e desejos.